quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Campanha - Prelúdio: "Diário de Adrian Decamer"



Era uma noite fria de inverno, eu, Adrian Decamer um elfo dourado , e meu pai, Wonhat Decamer , voltávamos para Brandenduken depois de uma longa viagem em busca de obras e peças para a sua coleção, dessa vez também havia algumas encomendas e uma delas uma caixa de madeira bem trabalhada com dragões talhados em sua tampa que me chamou muita atenção. Os dragões eram vermelhos e dourados, havia inúmeros detalhes que cada vez que olhava encontrava algo diferente. As escamas dos dragões eram perfeitas, os olhos dois rubis, as patas da frente dos dragões que estavam esticadas e se encontravam e no meio das patas uma esfera negra com linhas esfumaçadas brancas que pareciam se mover. A madeira muito antiga e sua cor era um marrom muito escuro, quase preta. Em toda sua volta havia muitos desenhos entalhados, nada especifico, mas um trabalho muito bonito. Todos os dias da viagem eu observei um pouco os ricos detalhes da caixa. Desenhei sua replica em um pedaço de papel o qual completava e aperfeiçoava o desenho.

Avistamos a nossa casa que ficava no alto de um vale, uma das mais belas construções da região, se destacava de tudo ali, suspensa por oito grandes pilares, ali funcionou um antigo templo Teomata há quase 120 anos. A casa possuía características muito particulares, sua pintura era vermelha e havia detalhes em ouro. Havia doze estatuetas douradas de dragão nos telhados, para chegar até a porta principal precisávamos passar pela ponte que possuía doze pilares e arcos sob nossas cabeças pintados de vermelho com escritas antigas folhadas a ouro. Meu pai como o maior colecionador de obra de arte da região a usava também como seu museu particular. Sempre me recordo das festas e jantares sempre ocorriam nos salões.

Minha mãe aguardava ansiosa, depois de quatro longos meses de nossa viagem. Acenava de longe quando avistou nossa caravana. A nossa carroça era acompanhada por mais três carroças. Meu pai estava apreensivo, preocupado com alguma coisa, não parava de olhar para o topo das montanhas e para as copas das arvores. Foi então que perguntei:

Adrian: - Pai, esta tudo bem?

Wonhat: - Um dos nossos homens sumiu na última estalagem que paramos e lá havia alguns homens um tanto quando estranhos.

Adrian: - O que você acha que aconteceu?

Wonhat: - Não sei, essa encomenda, a Caixa de Dragão, é uma das peças mais valiosas que eu transportei até hoje. E há várias pessoas de olho nela.

Foi ele terminar de falar que vi minha mãe ser atingida por uma flecha, meu pai já gritou com seus homens e pediu para se posicionarem, olhou para mim e mandou saltar da carroça e correr para floresta. E ficar ali até ele chamar. Saltei da carroça e corri para dentro da mata. Ouvindo os gritos de minha mãe e as espadas, corri até as minhas pernas queimarem. Antes de pular da carroça peguei a chave da caixa de dragão, em um formato de um dragão. Quando não escutava mais nenhum barulho da batalha comecei a andar. Notei que não conhecia muito a região que estava. Uma forte pontada na nuca me fez desmaiar e cai na floresta desconhecida.

Em um sonho escuro e sombrio cai. Ao acordar estava no mesmo lugar que desmaiei e a chave estava amarrada em meu pescoço. Andei por alguns dias e encontrei minha casa, cercada por homens armados não reconhecia nenhum deles. Ao me aproximar ouvi uma voz era meu tio Vanderfill, não acreditava que eu ainda estava vivo, me disse com a que havia sumido por três anos. Fiquei muito espantado, perguntei para ele o que havia acontecido e onde estavam meus pais. Ele então me chamou para dentro de casa, que continuava idêntica. Disse que meu pai lhe pediu para cuidar da casa e para me procurar.

Contou a horrível história, minha mãe foi atingida por uma flecha e não aguentou os ferimentos, meu pai travou uma batalha sangrenta contra os ladrões, ficou de cama alguns meses e não suportou a forte febre, as convulsões e principalmente as alucinações que passou a ter. Perguntei o que aconteceu se descobriam o que eles queriam, foi então que me contou que haviam roubado apenas a Caixa de Dragão. Disse que nestes três anos que se passaram ocorreram algumas invasões e pequenos furtos na casa, mas não conseguiram prender ninguém. Logo lembre que deveriam estar atrás era a chave que estava no meu pescoço.

Adrian Decamer

NOTA: Player: Velho - O personagem foi baseado nesta imagem do Jogo SUIKODEN

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Como surgiu o nosso sistema - SISBRU

    SISBRU foi inicialmente criado como um sistema de rpg no Brasil por volta do ano de 2003. Após alguns anos de uso, devido à sua grande flexibilidade como sistema de rpg acabou se tornando um conceito. Ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, Sisbru significa juntar seus amigos e se divertir, seja praticando algum esporte, jogando algum jogo, bebendo num bar ou até chutando latas de lixo pelas ruas.

    A sigla

    A sigla de SISBRU vem de uma aglutinação das palavras "sistema" e "bruto", sendo assim: Sis = "sistema" Bru = "bruto"

SISBRU - 10 anos


Olá caros amigos

Depois de muito pensar vamos começar com o nosso blog. Após 10 anos de jogos e aventuras começamos aqui um novo passo, alimentar a humanidade com nossa loucuras. Amigos leitores vamos contar um pouco das nossas aventuras e também das nossas longas conversas debates intermináveis sobre o nosso vicio RPG. Por tantos combatidos e olhado com receio, mas por muito amado e defendido. Vamos aqui criar algo diferente, não defender sistemas ou então defender pensamentos ou versões de jogos, mas sim conversar sobre o mundo de possibilidades que o RPG cria e desenvolve.

Nós somos a Equipe SISBRU. Japonês, Rebelde, Saulinho, Velho, Lemich e Cacique.

Você leitor, esperamos que você se divirta com as nossas historias e ideias!

Um grande Abraço a todos e parabens a todos que participaram dos nossos jogos, fundamos hoje 10 anos após de longos jogos de RPG, nosso blog!

www.SISBRU.com.br
Vem ai! logo mais!